Di Caprio faz o papel de middle man, o intermediário que faz o tráfico de diamantes, ele próprio um africano do Zimbabwe. Djimon Houson é um pescador que após ser separado da família pela guerrilha para ir trabalhar nas minas de diamantes irá fazer tudo para rever os seus entes queridos. Quando as suas histórias se cruzam, assiste-se a um evoluir da personagem de Di Caprio (não posso contar tudo não é) que neste momento já é um senhor actor. Nos últimos filmes já tinha sido possível observar que o processo de maturação estava a concluir-se e agora com a nomeação para o Oscar já não serão muitos os críticos do ex-cara-laroca-recentemente-tornado-em-grande-actor.
Uma das minhas preferências para os Oscares deste ano é Djimon Hounson nomeado como melhor actor secundário. Já o vimos em inúmeros filmes, sempre (ou quase sempre) com um papel secundário. Mas é daqueles actores que dão uma enorme consistência aos filmes e tornam os actores principais ainda melhores. Neste filme não pudemos ficar indiferentes à dor e raiva que transporta para o ecrã na busca e protecção dos seus entes queridos. Ainda participa no filme como repórter Jennifer Connely, mas é apenas um cliché não adicionando nada o filme. Um excelente filme portanto, ainda que tenha ficado com a sensação que lhe faltou algo para o tornar Grande!